terça-feira, 18 de abril de 2017

Ruínas em filigrana

"Não esse género de ruína em que a alma das multidões apenas teve tempo de se petrificar, gravando o seu adeus na rocha, mas as ruínas em filigrana de todos os tempos, as banhadas pelo sangue nas nossas veias, aquelas que trazemos connosco em segredo sem nunca encontrarmos nem o lugar nem o instante convenientes para vermos: os inestimáveis escombros do presente (…)"

Kateb Yacine
«Nedjma»